Forte Jesus, Mombaça






Valor Universal Excepcional

Breve síntese

Construída pelos portugueses no final do século 16 no extremo sul da cidade de Mombaça, sobre um esporão de rocha coral, e mantido sob seu controle por um século, Forte Jesus, Mombaça, dá testemunho da primeira tentativa bem-sucedida da civilização ocidental de governar as rotas comerciais do oceano Índico, que, até então permanecera sob a influência oriental. O desenho do forte, com suas proporções, suas paredes imponentes e cinco bastiões, reflete a teoria da arquitetura militar do Renascimento. Forte Jesus, Mombaça, dá testemunho físico, em suas estruturas e transformações subsequentes, também para o intercâmbio de valores culturais e influências entre os povos africanos, Árabe, Turco, Origem persa e europeia que lutaram para ganhar e manter o controle sobre este porto estratégico.

Critério (ii):Construído em um período e em uma região, que estavam no centro da política emergente, comercial, e a globalização cultural, Forte Jesus, com sua estrutura imponente, e os vários traços de modificações subsequentes, dá um testemunho significativo do intercâmbio de valores culturais entre os povos da África, Árabe, Turco, Origem persa e europeia. Construída e ocupada primeiro pelos portugueses, Forte Jesus, Mombaça, mudou de mãos muitas vezes ao longo de sua história, vindo do árabe, Controle de suaíli e inglês. Seu importante papel no controle do comércio também fez com que hospedasse muitos dos povos da bacia do Oceano Índico.

Critério (iv):Forte Jesus, Mombaça, exemplifica eminentemente um novo tipo de fortificação que resultou das inovações na tecnologia militar e de armas ocorridas entre os séculos XV e XVI. Em seu layout e forma, o forte reflete o ideal renascentista cujas proporções arquitetônicas e harmonia geométrica são encontradas nas proporções do corpo humano, ao mesmo tempo em que atende às necessidades funcionais de uma fortificação moderna e bem defendida. O layout original do Forte, apesar de várias mudanças, sobreviveu quase inalterado ao longo dos séculos de contínuas ocupações e reocupações.

Integridade

Os limites da propriedade foram delineados para incluir os vestígios arqueológicos subaquáticos na extensão do mar em frente ao Forte Jesus, bem como a área do fosso adjacente à Cidade Velha de Mombaça. Pequenas mudanças dentro do forte testemunham sua história e não ameaçam sua integridade. A propriedade encontra-se em boas condições e não existe qualquer invasão urbana ou de desenvolvimento nas suas imediações. Cidade Velha de Mombaça, que é parte integrante do contexto histórico do Forte Jesus, atua como a zona de amortecimento do forte.

Autenticidade

Em relação à autenticidade, Forte Jesus, Mombaça, reteve sua forma, design e materiais, com pedra coral e argamassa de cal ainda sendo usados ​​da maneira tradicional, onde necessário, para trabalhos de reparação e conservação. Ele também manteve sua autenticidade de configuração, localizado em uma propriedade não construída ao longo da costa da Ilha de Mombaça, adjacente ao Centro Histórico de Mombaça, com a qual compartilha uma história comum.

Requisitos de proteção e gerenciamento

O sistema de proteção legal do imóvel é adequado:Forte Jesus, Mombaça, foi originalmente designado Parque Nacional em 1958, a área protegida incluía o próprio Forte e uma faixa de 100 metros ao seu redor; hoje ele se enquadra na Lei de Museus e Patrimônios Nacionais, 2006. A zona tampão foi formalmente declarada Área de Conservação, Contudo, uma discrepância entre o tamanho da Área de Conservação designada e o tamanho da Zona de Amortecimento ainda não foi corrigida.

Um plano de gestão satisfatório foi implementado para a propriedade, com os Museus Nacionais do Quênia atuando como o principal interessado em sua conservação e salvaguarda.

As questões de conservação e gestão de longo prazo incluem a proteção do Forte da invasão urbana e design inadequado nas áreas adjacentes ao Forte e na zona histórica de Mombasa circundante, que requerem o reforço de estruturas de gestão e funcionários dedicados, controle da erosão das rochas ao longo da costa marítima, e a manutenção e conservação contínuas do próprio Forte.



Arquitetura clássica
Arquitetura clássica