Parque Nacional Niokolo-Koba






Valor Universal Excepcional

Breve síntese

Localizada na zona Sudano-Guineense, O Parque Nacional Niokolo-Koba é caracterizado por seu grupo de ecossistemas típicos desta região, em uma área de 913 000ha. Regado por grandes vias navegáveis ​​(Gâmbia, Sereko, Niokolo, Koulountou), compreende florestas de galeria, planícies de inundação de grama de savana, lagoas, florestas secas - densas ou com clareiras - encostas rochosas e colinas e Bowés estéreis. Esta notável diversidade vegetal justifica a presença de uma rica fauna caracterizada por:o Derby Eland (o maior dos antílopes africanos), chimpanzés, leões, leopardos, uma grande população de elefantes, bem como muitas espécies de pássaros, répteis e anfíbios.

Critério (x):O Parque Nacional Niokolo-Koba contém todos os ecossistemas únicos da zona bioclimática sudanesa, como os principais cursos de água (Gâmbia, Sereko, Niokolo, Koulountou), florestas de galeria, planícies de inundação de savana herbácea, lagoas, florestas secas - densas ou com clareiras - encostas rochosas e colinas e Bowés áridos. A propriedade tem uma diversidade notável de vida selvagem, único na sub-região. Conta com mais de 70 espécies de mamíferos, 329 espécies de pássaros, 36 espécies de répteis, 20 espécies de anfíbios e um grande número de invertebrados. Leões, supostamente o maior da África, são uma atração especial, bem como o Derby Eland, o maior antílope existente. Outras espécies importantes também estão presentes, como o elefante, leopardo, Cão selvagem africano e chimpanzé. A riqueza de habitats deve ser observada, junto com a diversidade da flora, com mais de 1, 500 espécies de plantas importantes.

Integridade

Cobrindo quase um milhão de hectares, o Parque Nacional Niokolo-Koba é suficientemente vasto para ilustrar os principais aspectos do ecossistema tipo savana guineense, e para garantir a sobrevivência das espécies nele. Contudo, relatórios indicam uma considerável caça ilegal de elefantes. As barragens propostas na Gâmbia e no Niokolo-Koba também são uma preocupação porque teriam consequências desastrosas para a integridade ecológica da propriedade.

Requisitos de proteção e gerenciamento

O parque é administrado por uma administração administrativa sob a supervisão direta do Estado por meio do Ministério do Meio Ambiente e Proteção da Natureza e da Diretoria de Parques Nacionais. Em 2002, foi elaborado um plano de desenvolvimento e gestão. Este Plano deve ser atualizado por meio de revisões regulares para fortalecer a conservação da propriedade, e dotados de recursos adequados para garantir a sua implementação eficaz.

A propriedade, inscrito na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo em 2007, está sujeito a muitas pressões, como caça furtiva, incêndios no mato, o ressecamento prematuro de lagoas e sua invasão por plantas. A isso deve ser adicionado o crescimento populacional e solo pobre nos arredores, o que levou à invasão de terras agrícolas e gado vagando no parque. As prioridades para a proteção e gestão da propriedade são, portanto, a implementação de medidas urgentes para conter a caça furtiva, melhorar o programa de monitoramento ecológico do parque, desenvolver um plano de sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção, abordar o ressecamento prematuro das lagoas e sua invasão por plantas ou encontrar soluções alternativas, e minimizar o movimento ilegal de gado. É também necessário melhorar a cooperação transfronteiriça e as medidas de proteção das zonas tampão e dos corredores ecológicos fora do parque. Para a gestão de longo prazo, a proteção da propriedade deve ser uma política nacional, projeto e prioridade orçamentária, com a assistência de parceiros de desenvolvimento.



Arquitetura clássica
Arquitetura clássica